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Associado lança obra literária no Dia do Livro


Na noite da última sexta-feira, 23 de abril, Dia do Livro, o associado da AGECEF/SSLMG, José Renato Amorim, lançou “Sob a Luz da Poesia”, obra literária de sua autoria. O lançamento foi via live devido à pandemia.

Segundo J. R. Amorim, como assina, é um livro que, por meio da linguagem poética, ele revela seu olhar sobre muitos temas como vida, morte, pandemia, sociedade, dentre outros: “também convido o leitor a olhar o tema sob à luz da poesia, ciente de que cada um terá um olhar diferente”.

A inspiração

Para o associado-escritor, mesmo com olhos sadios, as imagens só se formam com a absorção de luz. Meditando nisto, ele imaginou “a poesia como forma de luz sendo absorvida pelos olhos da alma. Por esta razão, na contra-capa, pergunto: que tal enxergar com os olhos da alma?”

A iniciativa

J.R. contou que, especialmente, no início da pandemia, um grupo de escritores estava lendo poemas por meio das redes sociais. Alguns, dos seus poemas foram lidos e ele foi encorajado a fazer a publicação.

Sobre como pretende tocar os leitores, o associado disse que com simplicidade e leveza, deixando a luz da poesia brilhar, de forma que cada olhar seja uma nova descoberta.

Já participei de várias antologias de contos e poesias, tanto para o público adulto como infantil e juvenil, dentre eles: Os mais belos contos infantis, Aconteceu naquele inverno e Poesia na Pandemia. Mas como obras solo tenho duas publicações infantis: Um, dois, Feijão com Arroz e A Escola dos Cereais – O Sentido da Vida. Este último livro foi premiado em 2020, ficando em terceiro lugar nacional no Concurso Ecos da Literatura, através de votação aberta.

Novos projetos, especialmente, aos gestores CAIXA

Diversos projetos de J.R. já estão em andamento para breve publicação: antologias Múltiplas Palavras II, coordenada pela União Brasileira dos Trovadores, Secção JF; na edição 4 de “Juiz de Fora ao Luar”, pela GRIPHON Edições; e, por meio da Sociedade Brasileira do Poetas Aldravianistas também participará de duas publicações sendo uma de Aldravias e outra, de Quintas. “Na área infantil e juvenil, estarei com a Editora Psiu na antologia ‘Confabulando’ e, com a Editora Helvética, em ‘Aventuras deste mundo e além’, uma obra bilíngue (português e francês). E, por fim, um livro, interessante especialmente aos gestores da CAIXA, onde falarei de um método de liderança”.

História com a escrita

J.R. disse que sempre gostou de escrever e, aos 10 anos, ganhou um prêmio num concurso municipal de redação. Depois, por circunstâncias diversas, teve de manter o foco em outras áreas. “Num episódio trágico em minha vida, em que perdi meu filho primogênito num acidente, como forma terapêutica, acabei escrevendo um livro infantil onde conto suas peraltices na infância”, conta.

Isto acabou resgatando o escritor que estava adormecido. Na sequência, ele acabou se tornando membro da Liga dos Escritores, Autores e Ilustradores de Juiz de Fora (LEIAJF), da Academia Juiz-forana de Letras (AJL) e da Sociedade Brasileira dos Poetas Aldravianistas (SBPA), entidade das quais diz ter “orgulho de pertencer”. Atualmente, cursa pós-graduação com foco em literatura infantil e juvenil.

Capítulo na CAIXA e na AGECEF/SSLMG

José Renato ingressou na CAIXA em janeiro de 1990 e se aposentou há pouco mais de 2 anos. “Foram 29 anos de muita dedicação e sou grato por tudo que participei, conquistei, aprendi e, sobretudo, pelas pessoas maravilhosas que tive a oportunidade de convier” , relata. Ele passou por diversas unidades e, com muito pouco tempo de CAIXA, assumiu sua primeira função de supervisor chegando ao fim da carreira como gerente de Filial da antiga GIRETJF. “Desde a época da supervisão, me tornei membro da AGECEF a convite do Albino, grande parceiro. Sempre tive uma relação estreita e de muita cooperação com todo corpo gerencial de todas as áreas da CAIXA”.

“Gestores CAIXA são poetas”

O associado diz que poesia é mais que escrever poemas. “Eu digo que os empregados CAIXA são poetas e, principalmente, os gestores, pois poesia é sensibilidade e beleza” , ele afirma que isto se revela no dia a dia dos colegas, “enfrentar a pandemia para ajudar os necessitados, auxiliar na concretização de sonhos como casa própria e estar presente em tantos programas sociais é poesia pura. Ter uma agência barco para atender a população ribeirinha e estar em todos os recantos do país é poesia na essência, é preocupar-se com o outro e ser sensível às suas necessidades, sem deixar de cumprir as pesadas demandas comerciais”.

Recado aos colegas

Por fim, o colega deixa uma mensagem a todos os demais:

“Aos colegas CAIXA, que compõem a poesia prática no dia a dia de trabalho, eu homenageio e apresento meu profundo respeito e admiração. A CAIXA sempre foi mais que um banco. Hoje ela é poesia em forma de esperança para muitos necessitados. Espero que este livro vivo de poesias que vem sendo escrito há 160 anos continue cumprindo seu papel. Que venham outros centenários! Muita força, fé, saúde e realizações a todos os meus colegas!”